sábado, 7 de agosto de 2010

Aflição (relato pessoal)

É estranho como algumas coisas aparentemente superadas às vezes voltam à tona e machucam a gente...

Ontém a noite ouvi comentários sobre uma pessoa que eu desejava não ter conhecido, num telefonema de alguém que eu mal conheço e que parece que ocorreu realmente para atentar contra minha paz.

Peço desculpas desde já por confessar de modo tão aberto minha mágoa, o que deixa bem escancarado o quanto ainda sou imperfeita, mas senti algo tão ruim dentro de mim, uma sensação que não desejo nem mesmo para quem causou tudo isso, e acho que algumas coisas devem ser colocadas para fora a fim de superar tudo isso e, quem sabe, promover reflexão em outras pessoas.

Angústias a parte comecei a procurar algo para me sentir melhor, apliquei Reiki (o que me causou um alívio imenso) e resolvi retomar do início a leitura de um livro do Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, chamado CALMA, (achei o título bem propício, já que era o que eu mais necessitava no momento), e quero compartilhar um trecho, entre outros que me tocaram. (Resumindo o caso, para que entendam, o meu sofrimento se dava por ter dado o melhor de mim, em sentimento e matéria, para alguém que traiu minha confiança, meu sentimento, meu corpo e minha família, e a essa altura assumiu a amante, estando, pelo menos aparentemente, feliz da vida, enquanto minha vida tinha sido completamente arruinada).

O trecho que destaco é o seguinte (fala de parentes, mas eu aplico também a esta pessoa, visto que somos todos nós na Terra filhos de um mesmo Pai):

"Se depois de sacrifícios inumeráveis em favor de parentes determinados - e isso acontece freqüentemente entre pais e filhos - notas, no íntimo, que a tua consciência se reconhece plenamente quitada para com eles, sem que esses mesmos familiares, após longo tempo de convivência, demonstrem o mínimo sinal de renovação para o bem, deixa que sigam a estrada que melhor se lhes adapte ao modo de ser, porque as Leis da Vida não te obrigam a morrer, pouco a pouco, a pretexto de auxiliar aos que te recusam o amor."

Disso tudo concluí que dei sim o melhor de mim, sem receber nada de bom em troca e perdendo muito do que eu era, mas isso tudo serviu para perceber que o amor não é uma troca, e sim doação, que não precisa de motivo ou vantagens para acontecer; o fato de você amar não te dá o direito de ser amado, mas te dá condições de sentir algo bom por pessoas que talvez não mereçam nem a tua companhia...

Afinal não foi isso que fez Jesus com os que o crucificaram? Os amou, perdoou, e espera o mesmo de nós: Amor ao próximo, abnegação, perdão (também uma forma de caridade) e o esquecimento das ofensas...

Em mais uma tentativa por hora me detenho ao esquecimento o tanto quanto possível, já que a paciência e a persistência também são virtudes a serem trabalhadas e conquistadas! Precisamos trabalhar por nosso progresso, cada um ao seu modo, fazendo o melhor uso possível do nosso livre-arbítrio, seguindo da melhor forma as leis de Cristo!

(( Recomendo a leitura do livro (li todo em uma manhã): CALMA, escrito por Emmanuel, psicografado por Chico Xavier ))

Nota: O trecho em verde acima foi retirado do texto "Ligações Familiares" do citado livro.

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